Moradores e comerciantes esclareceram dúvidas sobre intervenção na avenida central de Arganil

  • Presidente da CM Arganil durante a apresentação do plano de intervenção da obra

  • Executivo camarário de Arganil

  • A obra será dividida em 7 troços, permitindo a criação de circuitos alternativos de circulação

  • A sessão de esclarecimento foi muito participada

  • Moradores e proprietários dos estabelecimentos da vila de Arganil colocaram as suas dúvidas sobre os constrangimentos provocados pela obra

  • Representantes das empresas de construção e fiscalização responderam às questões colocadas

  • A intervenção tem a duração de sensivelmente 9 meses

  • Troço 1 – Parque infantil e parque de estacionamento, Mata da Misericórdia

  • Troço 2 – Fonte de Amandos

  • Troço 3 – Avenida José Augusto Carvalho

    Individual Sessão Pública Recuperação Da Galeria Hidráulica Da Ribeira De Amandos Troco3
  • Troço 4 – Av. José Augusto Carvalho e Av. Bombeiros Voluntários Argus

  • Troço 5 – Avenida Bombeiros Voluntários Argus

    Individual Sessão Pública Recuperação Da Galeria Hidráulica Da Ribeira De Amandos Troco5
  • Troço 6 – Rotunda do ‘repuxo’

  • Troço 7 – Avenida das Forças Armadas

Decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal, esta quarta-feira, 1 de junho, a sessão pública de esclarecimento sobre a intervenção de recuperação da galeria subterrânea da ribeira de Amandos, em Arganil, no sentido de acolher contributos e esclarecer as dúvidas de munícipes, comerciantes e moradores da avenida central da vila.

A obra tem início no dia 6 de junho e prolonga-se por cerca de 9 meses, de forma faseada, permitindo que o trânsito na avenida central de Arganil seja interrompido gradualmente. “A intervenção vai provocar constrangimentos na nossa vida diária, mas não há outra forma de concretizar uma obra com esta dimensão”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, durante a reunião alargada, assegurando que estão a ser realizados todos os esforços para que “os constrangimentos sejam os estritamente necessários”.

A obra vai incidir sobre as avenidas José Augusto Carvalho, Bombeiros Voluntários Argus e Forças Armadas, estando consideradas duas componentes distintas: por um lado, a recuperação da galeria subterrânea e, por outro, a requalificação do espaço público.

Os trabalhos de demolição e reconstrução da galeria, relacionados com a resolução dos problemas estruturais detetados naquela infraestruturas com mais de 80 anos, destinam-se à reposição dos níveis de segurança na avenida, permitindo novamente a circulação de veículos pesados. Além dos trabalhos de demolição e reconstrução da estrutura subterrânea, que permite reparar as fissuras existentes, está considerada a construção de infraestruturas de água e saneamento ao longo da avenida. Já os trabalhos à superfície incluem a pavimentação da avenida, requalificação de passeios, reformulação de bolsas de estacionamento e execução de passadeiras.

A obra envolve um investimento global de 1,4 milhões de euros, sendo que 661 mil euros são financiados pelo React-EU FEDER, 330 mil euros pelo Centro 2020 FEDER e 409 mil euros são suportados diretamente pelo Município de Arganil.

Obra realizada troço por troço

 A segmentação da intervenção foi, desde logo, uma das preocupações do Município de Arganil e das equipas de construção e fiscalização, por forma a evitar a paralisação de toda a avenida em simultâneo. A obra vai concretizar-se em sete troços, todos eles com períodos de execução distintos, permitindo a criação de circuitos alternativos de circulação, que serão anunciados à medida que as fases forem avançando no terreno.

“Definimos um plano de sinalização alternativo, e todos os estabelecimentos comerciais vão ter acesso garantido, exceto numa altura muito específica, que é quando a abertura do pavimento estiver em frente à porta”, esclareceu Nuno Castanheira, representante da empresa Construções Castanheira & Joaquim. “Haverá sempre um esforço acrescido para que as mercadorias estejam garantidas nos vossos estabelecimentos”, assegurou.

A intervenção tem início na zona superior da artéria, mais concretamente no parque infantil da Mata da Misericórdia e no parque de estacionamento adjacente (1), seguindo pela Fonte de Amandos (2), Avenida José Augusto Carvalho (3), Avenida Bombeiros Voluntários Argus (4/5), rotunda do ‘repuxo’ (6) e Avenida das Forças Armadas.

“Já todos teremos percebido que não há forma de a intervenção não causar constrangimentos, portanto o nosso papel é minimizá-los e tentar que decorra com a normalidade que todos pretendemos”, concluiu o presidente da autarquia, anunciando que o contacto da empresa de fiscalização, a Trn – Engenharia e Manutenção, estará à disposição de todos os munícipes, para esclarecimento de dúvidas e envio de contributos: info.trn.galeria@gmail.com

Apresentação – Recuperação da Galeria Hidráulica da Ribeira de Amandos