Presidente da Câmara acompanha Embaixadora da Noruega na visita ao rio Ceira
O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, acompanhou, no dia 22 de novembro, a Embaixadora da Noruega em Portugal, Tove Bruvik Westberg, na visita ao açude de Vale Pardieiro, recentemente reabilitado no âmbito do projeto “Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Ceira face às Alterações Climáticas”.
A visita às obras integradas neste projeto contemplou, ainda, o açude do Poço da Cesta, na União das Freguesias de Cepos e Teixeira, tendo sido acompanhada pelo vereador do Ambiente, Luís Almeida. Os trabalhos realizados em ambos os açudes, no concelho de Arganil, integram a empreitada de «Reabilitação Fluvial do Rio Ceira – Obras Hidráulicas», que envolveu um investimento de 97.672,96€.
Promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, a visita de campo contou com a presença do presidente da APA, Nuno Lacasta, da Secretaria Geral do Ambiente e da Unidade Nacional de Gestão do EEA Grants.
O projeto “Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Ceira face às Alterações Climáticas”, financiamento pelo EEA Grants, envolve um montante global de 2,6 milhões de euros e assume especial relevância no contexto da mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
As intervenções na bacia do rio Ceira preveem a instalação de estações de monitorização hidrológica e avaliação de vazões e níveis de água e a reabilitação de equipamentos e estruturas do património histórico identificado no curso de água, como moinhos, azenhas e levadas.
Contempla, do mesmo modo, a criação de rotas e percursos de visitação, a implementação de ações de sensibilização voltadas para os utilizadores da água, a orientação sobre medidas de adaptação às mudanças climáticas em nível de bacia e municipal e o desenvolvimento e implementação de protocolos para lidar com situações de desastre.
Prevê, ainda, um manual para implementação de boas práticas em projetos de reabilitação de rios, a implementação de produtos e serviços que promovam ações que valorizem o corredor fluvial, a regeneração da galeria ripícola, a contenção de espécies exóticas invasoras e melhoria da heterogeneidade de habitats e do corredor ecológico.
Aumentar a resiliência da flora e fauna indígenas às mudanças climáticas e a reabilitação da infraestrutura do rio e a melhoria da sua conectividade são outras das vertentes do projeto.