Exposição “Nós Provincianos” encerra com “conversa” sobre os autores e as obras
A exposição “Nós Provincianos – O Padre, o Professor e o Médico” reuniu no passado sábado, naquela que foi a sua casa durante quase dois meses, a historiadora Maria José Azevedo; a artista e professora de Artes, Isabel Azevedo e o performer e ator Bernardo Chatillon, para falar sobre o que é isto de ser provinciano, o que deu origem à exposição e o que esteve por trás de cada uma das obras que ali estiveram reunidas à apreciação do público.
A conversa, moderada pelo advogado Pedro Pereira Alves, contou ainda com os contributos de José Augusto Coimbra, o único autor vivo das obras patentes; de João Bilha, poeta de declamador e, de Paula Dinis, Vice-Presidente e responsável pelo pelouro da Cultura.
Num ambiente familiar e entre de amigos, admiradores e curiosos, debateu-se a obra, os artistas, os percursos de vida, os fiéis e inconfundíveis traços de cada um e as suas respetivas e comuns inquietudes de criar e de transmitir através da arte o que as suas almas carregam e carregaram.
Esta “conversa” como lhe chamámos, encerra uma exposição que uniu mais de 100 obras de três distintos artistas, unidos pelo sangue e pelo amor à arte. Autodidatas sim, mestres da sua própria arte talvez, mas sem dúvida de um talento que não passa despercebido, que se entranha e surpreende.