Exposição “Ser Humano ou pior que isso” de Nuno Fonseca
É inaugurada, no próximo dia 4 de maio, às 16h30, no Átrio de Exposições Temporárias, Guilherme Filipe – Edifício da Câmara Municipal, a exposição de pintura, “Ser Humano ou pior que isso”, de autoria de Nuno Fonseca.
A exposição estará patente até ao dia 31 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30.
O artista plástico nasceu em Coimbra, em 1976. Concluiu no ano de 2000, a licenciatura em Pintura, na ARCA – EUAC- Escola Universitária das Artes de Coimbra.
Em 2008 passou a dedicar-se exclusivamente à criação artística, no seu Atelier, em Coimbra. Em 2012 concluiu o Mestrado em Comunicação Estética na ARCA, com o tema “Na Arte a pintura e a planta viva”.
Sobre o seu trabalho, Nuno Fonseca diz: “ Sou um apaixonado pela figuração, pela riqueza cromática, pela forma, pela linha, pela estrutura, pela mancha. Para mim a temática é um mero pretexto mas sempre bem-vindo. O meu trabalho reflete a minha razão estética e é a ela que respondo. Proponho a minha obra como um palco interventivo de uma peça performativa onde os elementos vão chegando um a um ao suporte quadro, criando uma narrativa marcada pelo tempo, cada elemento marca um tempo, uma camada se interliga na estrutura inicial, ora fazendo parte dela ora extrapolando-a, Concilio várias atitudes pictóricas dentro do mesmo suporte fazendo-as dialogar como se o quadro fosse o ponto de encontro de várias personalidades”.
O seu percurso artístico conta já com inúmeras exposições de norte a sul do país, bem como no estrangeiro.
No âmbito das exposições individuais, salienta: “O último dia da vida de um anjo”, na Galeria Factum, em Coimbra (2001); “Estórias de Anacleto”, na Galeria Santa Clara, em Coimbra (2002); “Figuras” no CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, em 2010; “Figuras Ingratas”, Casa Municipal da Cultura, em Coimbra (2010);” Ser humano ou pior que isso”, Museu Municipal de Coimbra – Edifício do Chiado, Coimbra, (2017); “Moro no lado de fora da tua casa”, Galeria Rui Alberto, Porto, (2018); “O Floricultor que sachava os pés”, Galeria ACERVO, Lisboa, (2018).
No universo das exposições coletivas, Nuno Fonseca, marcou presença de norte a sul do país, nomeadamente Coimbra, Cantanhede, Tábua, Aveiro, Leiria, Porto, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Cerveira, Marco de Canaveses, Sintra, Belas, Oeiras, Almancil.
Levou a Londres, no âmbito do Projeto Portugart, D. Contemporary, Mayfair a obra “ A rapariga que queria ter braços”, em acrílico e charcoal sobre pano.
A sua obra conta já com vários prémios, designadamente, Menção Honrosa, na III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Real (1999); 1º Prémio Nacional de Pintura Júliuo Resende (2001); 2º Prémio, Prémio Jovem de Artes Plásticas do CAE, Figueira da Foz (2009); Menção Honrosa no Aveiro Jovem Criador (2010);Prémio Revelação, VI Bienal de Pintura de Pequeno Formato – Prémio Joaquim Afonso Madeira, Alhos Vedros (2013).
Nuno Fonseca está ainda representado na Galeria O Rastro (Figueira da Foz); na Galeria Rui Alberto (Porto); e na Galeria Acervo (Lisboa).