Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade esteve em Arganil nas comemorações do Dia Municipal para a Igualdade
A Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Dr.ª Rosa Monteiro, presidiu no passado dia 4 de fevereiro à Sessão “+ Inclusão: Trabalho – Família”, que se realizou no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Arganil. Esta atividade insere-se nas comemorações do Dia Municipal para a Igualdade que desde 24 de outubro, dia em que se assinala, tem vindo a integrar no concelho diferentes atividades quer sejam em contexto escolar ou no seio da comunidade.
A sessão teve início através da intervenção da Conselheira Municipal para a Igualdade, Graça Lopes, que sublinhou a importância da sensibilização da comunidade para as questões da igualdade de género na medida da prevenção, realçando que têm sido feitas “muitas ações de sensibilização, de formação e informação”, nomeadamente em parceria, rematando que ainda assim, “muito há ainda para fazer”, consciente de que todas as instituições envolvidas estarão disponíveis para colaborar.
Coube posteriormente ao Presidente da Câmara Municipal de Arganil intervir, destacando que enquanto entidade pública, o Município de Arganil, “tem como preocupação primeira a de se apresentar como um exemplo de boas práticas, quer interna como externamente”. Dirigindo-se à Sra. Secretária de Estado e consciente de que “muito há ainda por fazer” afirmou que o Município de Arganil tem vindo a adotar algumas políticas, familiarmente responsáveis, que vão ao encontro das necessidades das famílias, dando como exemplos “prática de tarifários familiares, que têm em consideração a dimensão do agregado familiar e pretendem evitar penalizar as famílias com maior número de filhos” ou ainda, a política fiscal adotada que como referiu é “amiga das famílias e empresas”. Luís Paulo Costa terminou deixando o repto ao governo central de que, “é tempo de se criarem mecanismos que potenciem a natalidade e a conciliação da vida profissional e familiar”.
Tomando a palavra, a Secretária de Estado falou da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação que se intitula “Portugal mais Igual” e que propõe menos assimetrias e desigualdades quer nas oportunidades de mulheres e de homens, como na lógica de coesão territorial. A conciliação da vida pessoal, familiar e profissional foi o tema central da intervenção, a qual e como referiu, “é um problema coletivo, não devendo ser reduzido à resolução individual”, mas antes um problema transversal e “da responsabilidade do governo central, das várias instituições, das autarquias, das empesas”. Reforçou também que um dos grandes objetivos será inscrever nas políticas de promoção da igualdade, a conciliação e que para isso foi criado e apresentado no ano passado, o Programa “3 em Linha”, um programa intergovernamental que como explicou pretende: “alinhar as várias linhas principais das nossas vidas” através da mobilização de “medidas, ações, projetos e programas das várias áreas governativas”, num trabalho que será também desenvolvido com as entidades empregadoras.
A sessão terminaria com o testemunho de três munícipes, Dora Pinheiro, Rui Reis e Carla Brito que, assumindo diferentes papéis na comunidade e ligadas ao associativismo e ao universo empresarial, partilharam com o público experiências, dificuldades e desafios vivenciados no que respeita à conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar.