Sonho Meu – Espectáculo de Ballet
O espectáculo “Sonho Meu…” conta a história de Carlota uma menina que, depois de ter passado uma tarde no parque a brincar com as suas amigas, as convida para ir a sua casa para conhecerem os fantásticos brinquedos que ela tem no quarto. É que sua mãe presenteou-a com um quarto cheio de brinquedos, onde a magia paira no ar. As suas amigas aceitam o convite e Carlota vai, então, apresentar os seus brinquedos um a um às suas amigas: Os soldadinhos de chumbo, as bonecas de trapos, os pierrots, uma sevilhana e uma fantástica bailarina de corda. Todas brincam alegremente no quarto mas eis que chega a hora da despedida e Carlota, cansada, deita-se na sua cama e adormece.
E é então que a magia acontece. Enquanto dorme Carlota sonha que uma fada lança pós mágicos para os seus brinquedos de forma a ganharem vida e ela poder brincar com cada um deles. E assim, um a um, os seus brinquedos vão dançar para ela: a bailarina de corda, os soldadinhos de chumbo, as bonecas de trapos, os pierrots e a sevilhana.
Carlota não esconde a alegria que sente e o orgulho no seu quarto cheio de vida, e festeja com os seus brinquedos este estonteante acontecimento. Lembra-se então de ir chamar as suas amigas e mostrar-lhes a magia que pairava no ar. Mas mal as amigas entram no quarto os brinquedos transformam-se novamente em objectos sem vida e elas acham que tudo não passou de uma grande mentira de Carlota e fazem chacota dela por ter tido tamanha invenção. Nem o consolo da mãe é suficiente para acalmar o coração apertado da menina.
A Fada vê Carlota tão triste, por estar em risco de perder as suas amigas, que lança pós mágicos também para as amigas e assim passam todas a ver os brinquedos a ganharem vida novamente e celebram então este surpreendente desfecho. O dia já vai tarde e as amigas têm que se ir embora despedindo-se de cada um dos brinquedos.
Carlota, cansada de tanto entusiasmo e emoção, acaba por adormecer na cama…quando acorda, no dia seguinte, não sabe nem nunca há-de saber se toda aquela história não passou de um “Sonho meu…”