“Não deixe que a memória se apague” – Marchas Populares nos anos 70
Com o propósito de “não deixar (mais uma vez) que a memória se apague”, a Câmara Municipal de Arganil através do seu Arquivo, realizou nova tertúlia, no passado dia 28 de junho, na qual se pretendia identificar, recolher e reunir fotografias, neste caso específico, com incidência nas imagens das Marchas Populares realizadas em Arganil, na década de 70. A receber o público e a reavivar memórias, estavam à porta da antiga cantina, alguns manequins vestidos e ornamentados com os trajes usados há 47 anos pelos marchantes. Os trajes e adereços foram gentilmente cedidos para o efeito, pela família Fernandes, uma relíquia que a “Rouparia Marilu” conservou.
O tema despertou novamente o interesse do público, que acorreu em grande número ao espaço da antiga cantina Alice Jacob para identificar memórias, pessoas e circunstâncias deste acontecimento anual, promovido à época por duas grandes impulsionadoras da terra, D. Lurdes Fernandes e a sua prima direita D. Noémia Ventura.
Ao longo da tertúlia que pouco a pouco ia despertando recordações muito claras da época, não só foi muito importante todo o convívio e partilha, como o foram também, os elementos fornecidos ao Arquivo Municipal para a catalogação do seu acervo fotográfico, que acabou por sair engrossado por umas quantas novas imagens trazidas pelos participantes.
Todas as imagens apresentadas e recordadas neste evento estarão disponíveis em breve, para consulta, em www.arquivomunicipal.cm-arganil.pt
Para que a memória se mantenha viva, o Arquivo Municipal encontra-se ao dispor para receber contributos no formato imagem ou outros, sobre os mais variados temas da vida concelhia de outrora. Basta para isso dirigir-se ao Arquivo Municipal, no Largo Ribeiro Campos e facultar o material para que os serviços façam a respetiva digitalização. Contamos consigo!